quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

"Quem te viu, quem te vê"

Este título trata-se da qualificação do cinema brasileiro nos últimos anos. Após o sucesso "Tropa de Elite" em 2007, um novo filme de Mauro Lima já é líder das bilheterias brasileiras no início do ano.
Relatando a relação do país com as drogas, o filme "Meu nome não é Johnny" é baseado no romance do carioca Guilherme Fiuza, que relata a vida de João Guilherme Estrella (Selton Mello) -um jovem que ultrapassa todos os limites. Uma história verídica que atinge tanto adolescentes quanto adultos.
Para contar a história, nada melhor que uma reportagem extraída do jornal TERRA:

Delegada: traficantes tinham organização empresarial
Ernani AlvesDireto do Rio de Janeiro

A titular da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), Patrícia Aguiar, afirmou que a quadrilha de traficantes de classe média desarticulada, nesta quinta-feira, agia com organização empresarial. Os seis supostos integrantes do grupo foram presos em um flat, em Laranjeiras, na zona do Rio de Janeiro. No local, funcionava uma central telefônica que recebia os pedidos e preparava as encomendas, segundo a polícia.
As drogas eram distribuídas nas casas de usuários, principalmente, nos bairros do Flamengo, Urca, Copacabana e Jardim Botânico, na zona sul da capital fluminense. Os suspeitos de chefiar a quadrilha foram identificados como o advogado Flávio Carino Guimarães, conhecido como Doutor, e Leonardo Wyllie Pereira, o Léo. Também foram detidos dois taxistas e um moto-taxista que faziam as entregas.
De acordo com a delegada Patrícia Aguiar, os traficantes de classe média não agiam ligados a outros grupos criminosos. "É um grupo independente, que não tem ligação com facção criminosa. Eles atuavam como uma verdadeira empresa", destacou.
A operação para prender os suspeitos também resultou na apreensão de grande quantidade de maconha e cocaína, além de material para embalar drogas.

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